Bloco de Pífanos de São Paulo
Bloco de Pífanos de São Paulo
Inspirado na rica tradição das bandas de pífano do sertão nordestino (bandas cabaçais, ou zabumbas) surgiu em 2017, o Bloco de Pífanos de São Paulo, com o objetivo de popularizar a prática e disseminar o uso do instrumento na maior megalópole do continente americano.
O projeto surgiu na casa de Felipe Gomide, batizada de "Casa dos Arcos". quando o músico passou a oferecer aulas gratuitas em sua residência em São Paulo.
As tradicionais bandas de pífanos, formadas por percussões e “pareia” de pífanos, foram uma das formações musicais mais importantes e populares em todo nordeste e centro-oeste brasileiros, durante séculos, acompanhando desde missas e procissões quanto festas e bailes de todos os gêneros.
Buscando trabalhar tanto o repertório tradicional das bandas cabaçais, quanto adaptando músicas do contexto urbano e contemporâneo, o BPSP, tornou-se em pouco tempo um dos maiores grupo de pífanos do país em número de instrumentistas, adaptando novos elementos às percussões tradicionais, e também inovando ao incluir o Souzafone (parente da Tuba), como nos tradicionais blocos carnavalescos.
Dentre as missões do Bloco está a conexão e divulgação do trabalho de mestres e manifestações da cultura popular brasileira, encontros e oficinas com tocadores tradicionais do instrumento, oficinas de construção, além de shows, concertos e cortejos carnavalescos.
Assim como o encantamento provocado pelas bandas cabaçais nordestinas, que se mantém firmes nas raízes, atravessando as gerações, o grupo busca promover e valorizar essa rica tradição, realizando encontros com mestres, empoderando artesãos e grupos populares, ajudando a manter viva e pulsante essa rica tradição brasileira.